A implantação acontece até final de abril
Atualmente, os produtores rurais adquirem sementes, mudas, grãos, matrizes e análises laboratoriais do DSMM por meio de dinheiro ou via Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare-SP). Mas, até o final de abril, estes terão mais facilidade para pagar suas compras no Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA). A facilidade será devido ao sistema de pagamento por meio de cartões de débito e crédito, que irá possibilitar um maior prazo para o agricultor realizar o pagamento.
A novidade faz parte de uma série de medidas de facilitação dos procedimentos para a execução das atividades agropecuárias que integram o Programa de Modernização e Desburocratização da Agricultura, chamado Agrofácil SP, lançado no dia 20 de fevereiro pelo governador Geraldo Alckmin.
Segundo informações da Cati, as novas alternativas na forma de pagamento facilitará o acesso dos produtores aos serviços e produtos oferecidos. O pagamento poderá ser realizado por cartão nas funções débito ou crédito, igual a uma loja comum. O benefício auxiliará o agricultor que nem sempre tem condições de pagar à vista pelos produtos.
Para o presidente da Fetaesp (Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo), Isaac Leite, a medida auxilia, e muito, o pequeno produtor, já que “o agricultor familiar muitas vezes tem um renda restrita e não consegue realizar grandes compras de sementes por não possuir o dinheiro em mãos. Desta forma, ele poderá se programar e dividir o valor em parcelas, não pesando no orçamento e ampliando a plantação”, destacou.
Os produtos oferecidos na Cati para o produtor realizar a compra são:
Sementes: Aveia Branca (IAC 7), Aveia Preta (Embrapa 29), Feijão (BRS Estilo, IAC Milênio e Pérola), Girassol (Multissol), Milho Variedade (AL 34, AL Avaré, AL Bandeirante, AL Piratininga, CATIverde 02), Milho Variedade Orgânico (AL Avaré), Sorgo (AL Precioso, CATIssorgo), Trigo (BRS 254, BRS 264, CD 150, CD 1252, IAC 370, IAC 385) e Triticale.
Mudas florestais nativas e exóticas: aldrago, alecrim-de-campinas, alfeneiro, amendoim, angico, araribá, aroeira, casco-de-vaca, cabreúva, canafístula, canela, canjarana, capixingui, cássia, cedro, chapéu-de-sol, coração-de-negro, cordia, embaúba, embira-de-sapo, eritrina, eucalípto, figueira, flamboyant, guaçatonga, guajuvira, guapuruvu, guarantã, guarucaia, guatambu, embiruçu, ipê, jacarandá, jangada-brava, jatobá, jequitibá, louro, manacá-da-serra, maricá, monguba, monjoleiro, mutambo, óleo-de-copaíba, orelha-de-negro, paineira, pau-brasil, pau-cigarra, pau d’alho, pau-viola, pau-ferro, pau-formiga, pau-jacaré, pau-jangada, pau-marfim, pau-mulato, pau-pereira, peroba, pombeiro, quaresmeira, sabão-de-soldado, sangra d’água, sapucaia, saguaragi, sibipiruna, sombreiro, taiúva, tamanqueiro, tingui-preto e tipuana.
Mudas de frutíferas silvestres e raras: abio, abricó, acerola, amora-branca, amora-preta, araçá, araticum, cabeludinha, cacau, cajá-manga, cajamirim, caju, calabura, cambuci, carambola, cereja-do-rio-grande, esfregadinha, fruta-do-conde, goiaba, graviola, grumixama, ingá, jabuticaba, jaca, jambo, jambolão, jenipapo, mangustão amarelo, pinha, pitanga, pitomba, romã, sapoti, seriguela, tamarindo, uva-japonesa e uvaia.
Frutíferas comerciais: abacate, ameixa, atemoia, caqui, castanha-portuguesa, citros, figo, goiaba, lichia, macadâmia, maçã, manga, maracujá, morango, nectarina, nêspera, nogueira-pecã, oliveira, pêra, pêssego e uva.
Materiais de propagação: borbulhas de caqui, ameixa, nectarina e pêssego; sementes de citros, pêssego e caqui; garfos para enxertia de abacate, atemoia, caqui, castanha, manga, nêspera, nogueira-pecan e videira; estacas de figo e videira; porta-enxertos de caqui, nêspera, nogueira-pecan e pêssego.
* Com informações da Cati