Parceria com Senar/SP promoveu ações educacionais por todo Estado em 2010
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SP), realizou durante o ano de 2010, diversas ações objetivando a formação de trabalhadores rurais. Uma média de 8 mil pessoas, espalhadas por mais de 180 cidades paulistas tiveram a oportunidade de agregar conhecimento através de cursos – pontuais, profissionalizantes, alfabetizantes, específicos para faixas etárias – e palestras de atualização de conhecimentos. Todas as ações são gratuitas.
Mais de 390 instrutores ministraram 285 cursos pontuais, com duração de no máximo 5 dias, em atividades práticas e teóricas. Também foram alfabetizadas 25 turmas de trabalhadores rurais sem escolaridade. A juventude rural recebeu atenção através de 2 grupos de formação, que incluíram 61 alunos dos municípios de Jales e Pacaembu. Já para adultos, na área de profissionalização, foram desenvolvidos 24 programas, que abrangem diversas áreas, como atividades agrícolas e administração rural.
Karla Coelho, coordenadora do departamento educacional da Fetaesp, destaca o Turismo Rural dentre os cursos mais procurados. “Os módulos desse segmento obtiveram ótima resposta dos agricultores envolvidos, que passaram a ver novas possibilidades de atuação e lucro em aspectos triviais de sua atividade”. Ela também aponta que o interesse da população urbana pelo segmento tem contribuído para alavancar a economia rural. “A cidade está despertando para as qualidades que essa cultura proporciona, e o Turismo Rural é ideal para essa ligação”, considera.
Para Elias David de Souza, vice-presidente da Fetaesp, tais ações fortalecem a atividade rural. “Os cursos difundidos por várias regiões paulistas atingem um grande número de trabalhadores que, com a ampliação de seus conhecimentos, se tornam mais produtivos e mais preparados para desenvolverem suas atividades no campo”, explica. Ele ainda acrescenta que “se não fosse a gratuidade e aplicação in loco, dificilmente esses trabalhadores teriam acesso aos conteúdos de formação certificada”.