Novos pisos de São Paulo estão em vigor desde 1º de janeiro
Após reivindicações por parte do sindicalismo paulista, o governo de São Paulo divulgou não somente os novos valores dos pisos salariais, mas também atendeu a proposta sindical de diminuir, de três para dois, o número de pisos no estado. Desde 1º de janeiro, está em vigor o novo Salário Mínimo Paulista, dividido em duas faixas salariais: R$ 810 (aumento de 7,28% sobre o de 2013) que abrange trabalhadores agropecuários, florestais e serviço de manutenção de áreas verdes; e R$ 820 (alta de 7,19%), que inclui operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, corte e lavra de madeiras entre outros.
“Os trabalhadores rurais subiram de faixa salarial”, relata o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, Braz Albertini. “Com a alteração, há uma singela melhora, que amplia o poder aquisitivo do assalariado rural”, argumenta. Braz ressalva que os novos valores ainda “estão distantes do ideal proposto pelo Dieese e da real necessidade dos trabalhadores, já que a alta é de apenas 1% acima da inflação, por isso, se faz necessário um trabalho de negociações coletivas por parte dos sindicatos”.
O advogado Tiago Sacco, que atua na Secretária de Assalariados da Fetaesp, denota que os pisos do estado servem como bússola para as convenções e acordos coletivos de trabalho, pois “prevalecem somente se estiverem acima do negociado, do contrário deve-se respeitar os valores de acordos e convenções. Vale o que for mais benéfico ao trabalhador”.