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Alterações na Lei mudam trabalhadores rurais nas faixas salariais

Novos pisos de São Paulo estão em vigor desde 1º de janeiro

Piso salarial paulista está acima do salário mínimo nacional (foto: Giuliano Martins/Arq. Fetaesp)

Piso salarial paulista está acima do salário mínimo nacional (foto: Giuliano Martins/Arq. Fetaesp)

Após reivindicações por parte do sindicalismo paulista, o governo de São Paulo divulgou não somente os novos valores dos pisos salariais, mas também atendeu a proposta sindical de diminuir, de três para dois, o número de pisos no estado. Desde 1º de janeiro, está em vigor o novo Salário Mínimo Paulista, dividido em duas faixas salariais: R$ 810 (aumento de 7,28% sobre o de 2013) que abrange trabalhadores agropecuários, florestais e serviço de manutenção de áreas verdes; e R$ 820 (alta de 7,19%), que inclui operadores de máquinas e implementos agrícolas e florestais, corte e lavra de madeiras entre outros.

“Os trabalhadores rurais subiram de faixa salarial”, relata o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo, Braz Albertini. “Com a alteração, há uma singela melhora, que amplia o poder aquisitivo do assalariado rural”, argumenta. Braz ressalva que os novos valores ainda “estão distantes do ideal proposto pelo Dieese e da real necessidade dos trabalhadores, já que a alta é de apenas 1% acima da inflação, por isso, se faz necessário um trabalho de negociações coletivas por parte dos sindicatos”.

O advogado Tiago Sacco, que atua na Secretária de Assalariados da Fetaesp, denota que os pisos do estado servem como bússola para as convenções e acordos coletivos de trabalho, pois “prevalecem somente se estiverem acima do negociado, do contrário deve-se respeitar os valores de acordos e convenções. Vale o que for mais benéfico ao trabalhador”.

Homenagem ao Trabalhador Rural

Trabalhador Rural no corte de cana. (foto Gleice Bernardini/Fetaesp)

No dia 25 de maio é comemorado o dia do trabalhador rural e a Fetaesp não poderia deixar de homenagear a todos os homens e mulheres, trabalhadores no campo e que produzem os alimentos que abastecem a mesa dos brasileiros e de muitos estrangeiros.

O trabalhador rural que trabalha de sol a sol, com sua mão calejada semeia o solo, corta a cana, apanha o café e a laranja. É também de suas mãos a extração da matéria-prima para as confecções de roupas e calçados, o ingrediente para o biocombustível e o da energia sustentável. Ele sofre com o sol que maltrata sua pele, os produtos químicos que tiram a saúde, as ferramentas que causam acidentes e a concorrência desleal com a mecanização. Mesmo assim continuam firmes no campo, produzindo e buscando alternativas para manter suas culturas e meio de vida.

É desta forma que a Fetaesp procura ajudar o homem do campo, levando a ele o conhecimento e a instrução para que ele se adapte e continue no campo, produzindo o seu sustento e o de muitas famílias. Através de cursos, palestras e da Agrifam (Feira da Agricultura Familiar e do Trabalho Rural), a Fetaesp busca atender as necessidades e suprir as dificuldades encontradas pelo trabalhador rural.

A todos que acordam antes do sol nascer e com o suor de seu rosto alimenta nosso pais, nosso muito obrigado!

Fetaesp

STR de Palmital promove Festa do Trabalhador Rural

Diversas atrações gratuitas, com show e sorteio de prêmios fazem parte da programação

O Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmital (STR) realizará sua tradicional Festa do Trabalhador Rural, no dia 27 de maio, na Praça da Matriz. O evento comemora o Dia do Trabalhador Rural (25) com uma extensa programação de lazer e cultura, além do sorteio de diversos prêmios aos trabalhadores rurais atendidos pelo sindicato, tais como televisão, micro-ondas, rádio, bicicleta, aparelho de DVD, entre outros prêmios. São esperadas mais de três mil pessoas.

Marcado para iniciar às 12h, o evento conta com as apresentações da Banda Albino Rainho de Palmital e das fanfarras dos municípios de Campos Novos Paulista e de Alvilândia. Logo após, haverá apresentações culturais de diversas escolas e organizações de Palmital, Ibirarema, Campos Novos e Platina, cidades em que o STR de Palmital tem bases de atendimento. Durante o evento, as crianças terão acesso a um parque de brinquedos, além da distribuição de algodão doce e pipoca. Ainda na programação, às 18 horas será realizada uma missa e para finalizar o evento, show de música sertaneja com a dupla Roby e Roger.

Cartaz da Festa do Dia do Trabalhador Rural em Palmital (imagem: divulgação)

O STR promove a Festa do Trabalhador Rural desde 1998. Segundo Roberto dos Santos, presidente do sindicato, essa ação vem ganhando mais adeptos a cada edição, sendo importante não somente para os trabalhadores rurais e suas famílias. “A cada realização percebemos que a sociedade e organizações de Palmital e de cidades da região nos procuram querendo participar de alguma forma, pois acreditam na proposta do evento”, explica.

Vagas para Trabalhador Rural em Agudos

Grande empresa do ramo florestal contrata para início imediato Trabalhadores Rurais. Para se candidatar, o profissional deve residir na cidade de Agudos e possuir o ensino fundamental completo.

A empresa oferece salário compatível e benefícios como: transporte, alimentação, assistência médica, cesta básica e seguro de vida.

Os interessados devem enviar os currículos para os emails – carolina@rhassessoria.com.br ou natacha@rhassessoria.com.br com a sigla TRAR no campo assunto, ou então comparecer a Rua Gustavo Maciel, 10-34, na cidade de Bauru, SP.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 2106 – 7100

Capacitação de assalariados rurais é discutida na Secretaria do Desenvolvimento de SP

Segunda etapa do processo para qualificação de trabalhadores do campo debate demanda

Juan Carlos Sanchez e Braz Albertini debateram em reunião demanda levantada por usinas para capacitação de trabalhadores rurais. (foto: Jéssica Hama/Arquivo Fetaesp)

Dando continuidade na ação para diminuir o desemprego causado pela crescente mecanização na atividade rural, a Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado de São Paulo (Fetaesp), através do presidente Braz Albertini, se reuniu com o coordenador de ensino técnico, tecnológico e profissionalizante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo (SDECT), Juan Carlos Dans Sanchez, no dia 10 de outubro, para debater a demanda para capacitação que foi levanta no estado para a área canavieira, considerado o setor que mais desemprega na zona rural.

Sanchez participou das reuniões promovidas pela Fetaesp com representantes das usinas sucroenergéticas, em que fora relatada a problematização do desemprego no setor e a apresentação da proposta de capacitar os trabalhadores rurais do corte de cana para atuarem em outras funções do setor, tais como tratorista, operador de máquinas entre outras funções. Foi acordado nas reuniões que as usinas participantes levantariam as demandas e fariam o repassa à Secretaria.

De acordo com a SDECT serão abertas cerca de quatro mil vagas para qualificação. O número é considerado satisfatório para o presidente da Fetaesp. “O campo carece de ser atendido por capacitação, e essa oportunidade é positiva para que os trabalhadores rurais se qualifiquem, podendo continuar atuando no setor, sem ter que ir para as cidades para engrossar a fila do desemprego urbano”, diz Albertini.

Migração – A fala do presidente da Fetaesp evidencia outra preocupação da entidade, o êxodo rural. Segundo o censo demográfico 2010 do IBGE, a população rural no país perdeu dois milhões de pessoas entre 2000 e 2010. Albertini destaca que a imagem de oportunidades de emprego para todos está nos grandes centros pode interferir nas decisões de trabalhadores rurais em procurar empregos na cidade. “Não há problema em querer uma atividade nos grandes centros, mas não é evidenciada a necessidade uma extensa qualificação para preencher as vagas disponíveis nas metrópoles. E a maioria no campo não está em condições atender essa demanda”, observa.